Qualidades primitivas dos elementos - Elemento Agua



Signos de Água – emoções, percepção, interiorizadas a ponto de se tornarem uma realidade interior. Toma forma do recipiente que a contém, permeabilidade, emotividade, gosta ou não gosta, sente com muita facilidade o que vem do outro, instintivos ou reações violentas frente ao menor estímulo, ás vezes calmos no exterior mais interiormente fervilham, vunerabilidade e ganhar consciência, através da percepção profunda da alma.
Escorpião (lento/ adaptação)  – total interiorização, acumulação e condensação, podendo-se criar uma rigidez ou um poder que se assemelha a vontade (guardar).
Peixes (adaptação/lento)  – moldável, passividade em relação ao exterior, dificuldade em organizar mesmo sentimentos.
Câncer (lento/adaptação)  – natureza emocional que se molda a um aprofundamentobuscando uma resposta ao ambiente do que foi sentido anteriormente, podendo resultar em alguns caprichos, age de acordo com as necessidades do ambiente.

Características de Água:  Seus sentimentos são reais, e são motivados por anseios emocionais mais profundos.

O Ser, projetado na natureza é concebido como estando sujeito ao sofrimento e precisando de proteção. Ajudam a preservar a vida entrando nos sentimentos dos outros que pode ser um guardião útil ou um inimigo astuto.
Precisam de um envolvimento com outras pessoas de água ou envolvimento emocional intenso com qualquer coisa que faça.
Tende a escorrer ao redor dos conflitos, por baixo deles ou sobre eles, ou então se falhar, a desgastar lentamente a pessoa ou a coisa que está no seu caminho, Escorpião porém, subliminarmente, que tais desafios fazem aparecer sua maior força e seus maiores recursos. Assim mesmo, manterá, durante a maior parte do tempo, um silêncio carregado, não desejando causar nenhum conflito desnecessário. Reagem as situações se inclinam a aguardar os acontecimentos para encontrar uma orientação para a solução dos seus problemas.
Precisam ser firmes consigo mesmos e que ás vezes essa firmeza é a melhor maneira de se lidar com eles.
Pouca Água – difícil sintonizar-se com mundo emocional, difícil empatia e contatos com seus sentimentos e dos outros. O mundo das emoções apresenta perigo passando a imagem de insensível, negam a natureza emocional, desconfiam do intuitivo, quando negam contato consciente o inconsciente aparece.

Excesso Terra–  Sensíveis a qualquer experiência, pode se tanto esmagado pelas emoções ou ser levados a padrões negativos, sintonia natural com a realidade espiritual, extremos de comportamento que depende do grau da percepção que a pessoa tem.
Fontes de pesquisa apostila Hermes Toth, livro Astrologia, Psicologia e os quatro elementos - Stephen Arroyo

Plutão está Fora da Astrologia?


Plutão perdeu seu status de planeta com uma decisão da União Astronômica Internacional. Segundo os astrônomos, o corpo celeste tem uma órbita irregular e é pequeno demais para ser colocado ao lado de outros astros do sistema solar, como a Terra, Júpiter ou Vênus.

A decisão muda os livros escolares e desperta uma curiosidade: e a Astrologia? Como fica agora a interpretação de Plutão nos mapas astrológicos? Para responder esta questão, a Porto do Céu conversou com o astrólogo pernambucano Eduardo Maia. Aqui, você pode ouvir a entrevista na íntegra ou ler abaixo alguns trechos com a explicação do astrólogo.

Considerações sobre a decisão da Astronomia

"A decisão dos astrônomos, por enquanto, é uma mera classificação técnico-didática, diria até que burocrática. Isto se restringe apenas a livros colegiais, afinal não foi descoberto nada de novo no sistema solar, nem uma mudança na órbita de plutão, nenhum satélite novo: nada. Claro que não podemos dizer que este evento da União Astronômica Internacional seja uma coisa pequena, até porque, pelo que me consta, foram reunidos cerca de três mil e quinhentos astrônomos, de uma instituição que tem uma seriedade. Só falo que o resultado é pequeno, a questão astronômica é mínima. Por que? Mudou a órbita de Plutão? Foi descoberto algum novo planeta? Nada. Por isso, este assunto é subjetivo e não objetivo. Mais que subjetivo, é doméstico: é um assunto para compras escolares do ano letivo de 2.007".


Há interferências na Astrologia?

"Se do ponto de vista da Astronomia esta decisão é meramente classificatória, para a astrologia isto é nada vezes nada. Só mudaria se fosse descoberto que Plutão não tem uma órbita em torno do Sol, se fosse uma espécie de Quiron. A classificação dos astros astronômica não é a mesma da astrológica, já que até mesmo a lua e o sol são colocados lado a lado na astrologia, porque o disco da lua cheia tem o mesmo tamanho do sol, o que é uma aberração astronômica. Para a astrologia, repito, não muda nada".

O Simbolismo do Rebaixamento de Plutão
"Plutão significa o inferno. A palavra inferno vem de inferos, de onde vem inferiores. Plutão é o mais inferior, porque é o mais distante dos planetas invisíveis. Esta convenção astronômica interessa muito do ponto de vista simbólico, já que Marte, que era o antigo regente de escorpião, foi ocultado pela lua (fenômeno semelhante a um eclipse) próximo ao dia da votação. Marte perdeu a regência de Escorpião exatamente em 1.930, quando Plutão foi descoberto. Foi necessária esta "visão" de Plutão pela humanidade, já que desde o começo do século a sociedade dominada pela máquina começou a produzir uma catástrofe que somente o simbolismo de Marte não cobriria. Plutão sempre existiu, mas a sua visão representa um novo símbolo que precisou vir a tona, para cobrir esta nova realidade.

O ser humano passou a enfrentar uma situação de inferos jamais vista: uma na matéria e outra na psique. Pois bem: não é quem em 1.930, dois cientistas, ensinando na mesma universidade de Zurique, estavam desenvolvendo pesquisas nos dois setores, que resultaram em coisas catastróficas?

Um foi Albert Einstein, que conseguiu fissurar a matéria, até ver seu inferno. Ele conseguiu partir o átomo até chegar a uma teoria que resultou quinze anos depois no lançamento da bomba de Hiroshima. Veja bem: o átomo sempre existiu, mas o "inferno" da matéria nunca havia sido liberado. Este recurso foi utilizado apenas uma vez, mas atenção Irã e Coréia do Norte, e seus enriquecimentos de urânio (este ano também ocorrem várias ocultações ou eclipses de Urano no céu).

O segundo cientista foi Sigmund Freud, que também colocou à mostra uma coisa catastrófica na alma humana. Freud descobriu, através de seus pacientes, que o ser humano também tem um inferno, independente de questões religiosas. Sempre existiu o inconsciente, mas ele nunca havia sido estudado, analisado. O ser humano tem um inferno, não para ser liberado ou reprimido, mas conhecido. A fundamentação da teoria deste descontrole é fortemente embasada na sexualidade. O estudo de Fred poderia não ter vingado, mas vingou, e foi criado em cima dela uma terapêutica, analítica e exaustiva com aceitação mundial. A sociedade de consumo criou situações em que este inferno passa a vir à tona com mais freqüência. Se a pessoa não tem uma ligação com alguma coisa de natureza religiosa, este inferno é liberado e passa a liderar a sua vida.

Fazendo relação destes símbolos com este rebaixamento de Plutão, posso dizer que está mais evidente a dificuldade das pessoas em lidar com o desconhecido, com o mistério, esquecendo a frase de Einstein, que "o domínio dos mistérios prometem as mais belas experiências". É uma dificuldade em lidar com os infernos da alma e com a possibilidade de regenerá-los, de ir aos confins do universo e também da psique humana. Há também, por incrível que pareça, um problema cada vez mais crescente do ser humano em viver sua sexualidade, já que a liberação é imensa, mas ela não traz a satisfação que promete.


Extraído do site: http://portodoceu.terra.com.br/estudo/rebaixamento_plutao.asp

Nascimento do Sistema Solar

Mitologia: Gaia a mãe primordial


Um dos mitos gregos sobre a criação do mundo conta que no princípio havia o Caos ilimitado e indefinido. Depois surgiu Gaia, a Terra, que criou a si mesma e a Urano, o Céu. Do encontro entre o Céu e a Terra nasceram os filhos da fase inicial da formação do planeta, Titãs, Ciclopes e Hecatonquiros. O Caos, organizado com as divindades primordiais, passou a ser Cosmos.

Gaia personifica a Terra, a Mãe Primordial dos deuses e dos homens, doadora da vida que estruturou o Caos. Na mitologia, Gaia tinha tantos nomes quantas fossem as suas representações na natureza, como as deusas Géia, Telus, Cibele e Ops.
A frase “mãe é uma só” é verdadeira nesse aspecto, pois todas as Deusas são uma única Deusa. Todas são manifestações da Grande Mãe, a energia criadora que dá a vida, nutre e mantém os filhos.

A figura da Deusa foi uma das primeiras representações divinas criadas pelos seres humanos. Descobertas arqueológicas sugerem que os arquétipos femininos presentes em diversas culturas visavam ao culto da Grande Mãe.
Religiões antigas cultuavam imagens femininas como sagradas por suas relações com a natureza e a fertilidade.

O culto da Mãe Terra na Grécia acontecia em vários locais, mas Delfos era considerado seu “umbigo”, o centro da sabedoria. Gaia permitia que as fendas e grutas de Delfos falassem através das sacerdotisas sobre a origem do mundo e dos deuses.
A serpente Píton era guardiã do Oráculo de Delfos, mas Apolo matou a serpente e passou a ser o guardião masculino do local.
O masculino suplantou o feminino. As divindades masculinas ficaram em evidência e o patriarcado passou ao seu longo período de domínio. Com o passar do tempo e com a consolidação do cristianismo, as sociedades se afastaram das religiões que cultuavam divindades femininas.

Atualmente as sociedades vivem em época de crise em vários aspectos, como os religiosos e ambientais. De todos os cantos do planeta, vários grupos e líderes conduzem o questionamento de que a Terra é o nosso lar e precisa ser preservada para que as espécies sobrevivam.

Diante do despertar de valores ligados à preservação das formas de vida no planeta, várias religiões tentam modernizar antigos rituais de adoração à Deusa Mãe e suas manifestações.
Com a valorização de figuras arquetípicas femininas, até quem nunca teve muito prestígio ganha importância, como Maria Madalena, presente nas histórias da Bíblia como a prostituta que viu Jesus Cristo após a ressurreição. Sua figura foi reavivada depois do papel principal que teve no best-seller “Código da Vinci”, de Dan Brown. Vários escritos situam sua figura como esposa e verdadeira líder da Igreja de Cristo. Que evolução no pensamento histórico e religioso...

A evolução dos seres vivos no planeta é um processo seletivo, espontâneo ou simbiótico?
Quanto mais os cientistas e pesquisadores estudam, mais confirmam que os organismos vivos mantêm uma interdependência. Mesmo as relações aparentemente destrutivas apresentam equilíbrio, como estudamos na cadeia alimentar de várias espécies.
A consciência da diversidade de espécies convivendo no planeta trouxe de volta o símbolo de Gaia como energia primordial que cria e mantém.
As políticas de desenvolvimento sustentável levam em conta agora a controversa teoria da Terra Viva, proposta há poucas décadas pelo biólogo inglês James Lovelock com o nome de "Hipótese Gaia".

São parte de Gaia os oceanos, a atmosfera, a biosfera e todos os elementos que compõem o planeta e fazem dele um grande sistema vivo. Segundo Lovelock, a Mãe Terra regula sua própria estrutura, busca seu próprio equilíbrio, não só cria a atmosfera, como mantém todos os elementos favoráveis à sobrevivência dos filhos, por isso mesmo, com todas as ações que temos feito ao ambiente, ela também pode ficar doente. Se uma parte é afetada, tudo sofre. E nós, com nossas ações, somos responsáveis pelo equilíbrio que afeta o Sistema Gaia.

Quando olhamos para o mundo dos mitos, sabemos dos encantamentos das religiões e dos deuses e por que reverenciavam a Terra.
Se olharmos igualmente nossa história no planeta, saberemos, com ou sem hipótese Gaia, que estamos agindo mal e que toda recuperação possível passará pela visão holística e consciente dos nossos passos na busca do equilíbrio para o futuro.

Se essa busca reverenciar os princípios femininos de Gaia, ótimo! Assim estaremos de olhos abertos para a magia da natureza e a beleza e os encantos do planeta como um ser vivo e integrado. E sagrado.


Extraido do blog: http://www.blocosonline.com.br/literatura/prosa/colunistas/sfirmino/sf0002.php


Qualidades primitivas dos elementos - Terra

Signos de Terra – Mundo concreto e sensível, relação ativa e resistente ás condições que se apresenta.
Touro (lento/ flexível) – manutenção, processo de interiorização, podendo encontrar resistência, ou seja o novo atrapalha a concepção já formada, preservação e estruturação das formas concretas.
Virgem (flexível/lento) – tenso e absorvente como filtro, espírito de comparação e analise no contato com o ambiente, nem interior e nem exterior, mas no contato com os dois mundos.
Capricórnio (lento/flexível) –desejo de cumprir o que julga ser sua missão, permite o impulso próprio .


Características de Terra: Pé no chão, realidade, organização na matéria, preocupa-se com a saúde, concreto, sem organizações físicas da matéria não existe nada, mas em desequilíbrio gera inadequação afetiva, paciência, persistência, não é de natureza agressiva. (até sua segurança ser ameaçada). O envolvimento só com o mundo prático, pode limitar o mundo da imaginação.
Assentados no mundo material e suas preocupações com a sobrevivência e com a produção são considerados muito mais reais do que qualquer outro aspecto da vida.
Motivados pelas suas necessidades materiais.
Vêem a natureza como um campo para manifestação da vida e por meio da sua afinação instintiva com o mundo material eles são capazes de manter a vida através da utilização e do domínio dos processos naturais.
Recarrega-se assumindo deveres e obrigações materiais, pois o desafio de enfrentar o mundo, estimula suas energias positivas e alimenta sua necessidade de expressão através das realizações práticas com pessoas de terra, energia da Terra.
Tendem a desdenhar os conflitos, preferido absorver lentamente o impacto do problema. Todavia, forçados contra a parede, são capazes de agredir duramente o obstáculo com força total.
Reagem as situações com desejo de resultados práticos úteis. Eles geralmente têm um sólido senso comum, quer o usem ou não.

Pouca Terra – não sintonizados com mundo físico, dificuldade com a realidade do dia-a-dia, dificuldade em encontrar um trabalho que o satisfaça, é interessante estabelecer alguns horários para lembrar que tem corpo e usa mais a imaginação para obter resultados frutíferos.
Excesso Terra – Acreditar nas coisas que aparentem ser preocupações excessivas com que dê resultados, preocupação com a eficiência e questões materiais teóricas, bom quando usam a eficiência para aceitar desafios e crescer.


Fontes de Pesqusia: Apostila escola Hermes, livro : Astrologia, psicologia e quatro elementos - Stephen Arroyo.

Um pouco de Mitologia - Elemento Ar


Zeus é originalmente o Deus da tempestade, é então associado com o ar turbulento; sua dádiva é a chuva fertilizadora, a Umidade do Ar. Zeus também é conhecido pela inconstância (i.e., transformação, mudança ativa de forma), e Ele exibe a maioria das qualidades de personalidade que nós vimos ser características do Elemento-Raiz Ar. No sistema de Empédocles, Zeus e Hera regem o Olimpo, correspondendo na teoria dos elementos ao Ar em oposição a Terra; Hades e Perséfone regem o Submundo, correspondem ao Fogo e sua contraparte, a Água. Assim Zeus e Hera representam o Matrimônio de Céu e Terra. Nós encontramos um complexo mitológico semelhante no Egito. Por exemplo, em sua carta para a Sacerdotisa Délfica Cléa, Plutarco (c.50-c.120 a.C.), que era Alto Sacerdote em Delfos, explicou que Osíris e Isis correspondem ao Nilo e ao Egito, ou mais apuradamente a Água e a Terra, o Úmido e o Seco. Igualmente o Zeus e Hera correspondem ao Úmido e o Seco, pois o elemento de Zeus é Ar onde predomina o Úmido que Ele traz em forma de chuvas fertilizantes, enquanto o elemento de Hera é Terra de predominância Seca. Secundariamente, Ar e Terra estão Quentes e Frios, respectivamente, isso corresponde a individualização e união; a vida brota assim desta conjunção de opostos. Mais adiante, de acordo com mito egípcio, Osíris uniu-se a Nefthys que pariu Anúbis e este foi nutrido por uma ama de leite (Isis); igualmente, na doutrina Órfica, Zeus se uniu a Perséfone, que deu a luz a Dionysos e este foi criado por uma ama. Cada mito conta a união dos Elementos úmidos, Ar e Água (céu e o abismo) sugerindo um Deus que está igualmente em casa no Céu e no Mundo Subterrâneo.

Extraido do site: http://reconbr.googlepages.com/zeuseoelementoar.htm

Qualidades primitivas dos elementos - Elemento Ar



Signos de ar – Relacionamento, atuação, mental
Aquário (expansão/ adaptação) – estado de excitação, á participar do relacionamento, comandando-0 devido a força e as suas percepções.
Libra (adaptação/ expansão) – criatividade a serviço do outro, por isso alguams vezes
indecisão, como harmonizar as impressões recebidas.

Gêmeos (adptação e expansão) – tornando-o mais lógico e racional, se expande dentro da
um quadro de possibilidades.



Caracterísitcas de ar: Signos de contato, instabilidade, versatilidade, atividade social, idéias, conceitos, podendo carecer de emoções ou limitação do corpo físico.
Pensamento tão real quando qualquer objeto móvel.
Motivados por conceitos intelectuais.
A natureza é percebida como algo que deve ser compreendido e utilizado sendo a compreensão a condição da utilização completa e correta.
O princípio mental aéreo, é usado para melhorar a vida dando à pessoa uma visão dos processos naturais espontâneos.
Recarrega-se com relacionamento constante com pessoas de mentalidade igual, do envolvimento social que lhes ofereça um canal para a expressão de suas idéias ou de um tipo de trabalho que lhes dê estímulo e liberdade intelectual.
Tendem a se elevar acima dos conflitos e a flutuar ao redor deles.
Reagem as situações ponderando as coisas geralmente pensam antes de agir.
Precisam cultivar uma abordagem decisiva e consistente na vida.

Pouco Ar – Pessoas mais envolvidas com preocupação, não percebem algumas implicações do envolvimento com outras pessoas, mais difícil adaptar as idéias novas.

Excesso Ar – Mente muito ativa, cabeça não para (atleta mental), organização de pensamentos, energia nervosa, podendo levá-los mais facilmente ao estado de exaustão, pode dar fuga da realidade, importante atividades que dêem folga a mente.

Fontes de Pesquisa - Apostila Escola Hermes - livro Astrologia, psicologia e os quatro elementos de Stephen Arroyo.

Uma viagem pelo Cosmos

Um pouco de Mitologia - elemento fogo


Para ilustrar melhor sobre o elemento fogo, segue um pouco da mitologia desse elemento.


O mito de Prometeu e o elemento Fogo
Luiz Roberto Delvaux de Matos


Entre o prazer originário e a realidade terrena existe uma ruptura - um fogo perdido - que será para sempre um lugar de fome e de mal-estar.
Prometeu era um dos quatro filhos de Jápeto e Clímene e pertencia à raça dos Titãs. Como era um adivinho, previu a derrota de seu povo e tornou-se amigo de Zeus. Segundo a tradição (que não consta da Teogonia de Hesíodo), Prometeu criou os primeiros seres humanos na Terra. Bem antes da vitória de Zeus sobre os Titãs, Prometeu foi um benfeitor da humanidade.
Devido a esta troca de lugares os deuses sempre desconfiaram da proteção dada por Prometeu aos homens. Um dia em Mecone, o deus filantropo desejou ludibriar o pai dos deuses e dos homens em favor dos mortais, dividindo um grande boi em duas porções: a primeira continha carnes e entranhas, cobertas pelo couro do animal. A segunda, apenas os ossos, disfarçados com a gordura branca dos mesmos. Ao escolher uma delas, Zeus optou pela segunda e, vendo-se burlado, "a cólera encheu sua alma, enquanto o ódio lhe subia ao coração"[1].
Um terrível castigo foi imposto. Zeus privou o homem do fogo - simbolicamente do nûs, da inteligência - tornando a humanidade "ignorante".
Novamente o benfeitor dos homens agiu. Roubou uma centelha do fogo celeste, ocultando-a na haste de uma férula, e a trouxe à Terra, reanimando os mortais. O maior dos deuses Olímpicos resolveu punir com mais rigor a humanidade e seu protetor. Contra os homens imaginou perdê-los para sempre através da irresistível Pandora (cuja caixa continha todos os males da humanidade, inclusive a esperança). Contra Prometeu, a punição foi terrível. Ele foi acorrentado com grilhões em uma coluna e tinha o fígado "roído" durante o dia por uma águia e, à noite, o órgão se regenerava. Zeus jurou que jamais o libertaria daquela prisão.
Habilitados parcialmente pela centelha de fogo celeste, os homens experimentaram o uso diferencial da inteligência e a fome de saber.
Quanto a Pandora ("a detentora de todos os dons"), ela foi a primeira mulher modelada em argila, animada por Hefesto e tornada irresistível pelos deuses - "Afrodite deu-lhe a beleza e insuflou-lhe o desejo indomável que atormenta os membros e os sentidos." Por fim, Hermes concedeu-lhe o dom da palavra.
Fome, saber e sexualidade desencadearam assim um projeto humano. A transgressão realizada por Pandora ao abrir a caixa que continha todos os males do mundo determinou o ponto de partida em que as pessoas passaram a conviver numa tremenda confusão, sendo uma tarefa importante a "diferenciação entre as espécies e, sobretudo, do homem com o próprio semelhante". [2]
O desencontro com a situação paradisíaca de possuir todo o fogo implicou "o encontro com a sexuação, no prazer, no desprazer, no sofrimento, no trabalho, na dúvida". [3] Entre este prazer originário e a realidade terrena existe uma ruptura - um fogo perdido - que será para sempre um lugar de fome, de um mal-estar.
Na Astrologia, as casas do elemento Fogo representam lugares onde o ser humano deve buscar a construção dos sentidos da vida. Em Áries, o que é mais básico e pulsional, o que se combina com seus afetos; em Leão, a sua paixão e seus derivados; e em Sagitário, a construção de seu caminho. Como nos explicita Bachelard, "o fogo é brilhante, como uma consciência da solidão". [4]
NOTAS:
1- BRANDÃO, Junito, Dicionário Mítico-Etimológico, Vol. II, Vozes: Petrópolis, 1992, p. 328-329.2- CARNEIRO, Henrique F., ...e no começo era a fome:três movimentos da dietética na criação do homem, Revista Latinoamericana de Psicopatologia Fundamental, Vol. III, nº2, junho de 2000, p.46.3- CARNEIRO, Henrique F., ...e no começo era a fome:três movimentos da dietética na criação do homem, Revista Latinoamericana de Psicopatologia Fundamental, Vol. III, nº2, junho de 2000, p.46.4- BACHELARD, G. A Psicanálise do Fogo, Martins Fontes: São Paulo, 1994, p.4.

Extraido do Site Astroeletiva: http://www.constelar.com.br/constelar/93_marco06/prometeu.php

As doze crianças


ALEGORIA
"...E era manhã, quando Deus parou diante de suas doze crianças e, em cada uma delas, plantou a semente da vida humana.Uma por uma, dirigiram-se à Ele para receber sua dádiva.
- A ti Áries, dou a primeira semente para que tenhas a honra de plantá-la. Para cada semente que plantares, mais outro milhão de sementes se multiplicará em suas mãos. Não terás tempo de ver a semente crescer pois tudo o que plantares criará cada vez mais e mais para ser plantado. Tu serás o primeiro a penetrar o solo da mente humana levando Minha Idéia. Mas não cabe a ti alimentar e cuidar dessa Idéia, nem questioná-la. Tua vida é ação, e a única ação que te atribuo é a de dar o passo inicial para tornar os homens conscientes da Criação.
Por este trabalho Eu te concedo a Virtude do Respeito por Si mesmo.Em silêncio, Áries voltou ao seu lugar.
-Touro, a ti Eu dou o poder de transformar a semente em substância. Grande é a tua tarefa, e requer paciência; pois tem que terminar tudo o que foi começado, para que as sementes não sejam desperdiçadas pelo vento. Não deves questionar, também não deves mudar de idéia no meio do caminho, nem depender dos outros para a execução do que te peço.Para isso Eu te concedo o Dom da Força. Trata de usá-la sabiamente.E Touro voltou ao seu lugar.
- A ti Gêmeos, Eu dou as perguntas sem respostas, para que possas levar a todos um entendimento daquilo que o homem vê ao seu redor. Tu nunca saberás porque os homens falam ou escutam.E em tua busca pela resposta encontrarás o Meu Dom reservado a Ti: O dom do Conhecimento.E Gêmeos voltou ao seu lugar.
-A ti Câncer, atribuo a tarefa de ensinar aos homens a emoção. Minha idéia é que provoques neles risos e lágrimas, de modo que tudo o que eles vejam e sintam desenvolva uma plenitude desde dentro. Para isso, Eu te dou o Dom da Proteção, para que sua plenitude possa me multiplicar.E Câncer voltou ao seu lugar.
- A ti Leão, atribuo a tarefa de exibir ao mundo Minha Criação em todo o seu esplendor. Mas deves ter cuidado com o orgulho, e sempre lembrar que é Minha a criação e não tua. Se o esqueceres serás desprezado pelos homens.Há muita alegria em teu trabalho, basta fazê- lo bem. Para isso, Eu te concedo o Dom da Honra.E Leão voltou a seu lugar.
- A ti Virgem, peço que empreendas uma análise de tudo o que os homens fizerem com Minha Criação. Terás que observar com perspicácia os caminhos que percorrem, e lembrá- los de seus erros, de modo que através de ti, minha Criação possa ser aperfeiçoada. Para que assim o faças, Eu te concedo o Dom da Pureza de Pensamento.E Virgem voltou a seu lugar.
- A ti Libra, dou a missão de servir para que o homem esteja ciente de seus deveres para com os outros, para que ele possa aprender a cooperação, assim como a habilidade de refletir o outro lado de suas ações. Hei de te levar onde quer que haja discórdia.Por teus esforços te concederei o Dom do Amor.E Libra voltou a seu lugar.
- A ti, Escorpião ,darei uma tarefa muito difícil.Terás a habilidade de conhecer a mente dos homens, mas não te darei permissão de falar o que aprenderes. Muitas vezes te sentirás ferido por aquilo que vês e em tua dor te voltarás contra Mim, esquecendo que não sou Eu, mas a perversão de Minha Idéia, o que te faz sofrer.Verás tanto e tanto do homem quanto animal, e lutarás tanto com os instintos em ti mesmo, que perderás o teu caminho. Mas, quando finalmente voltares, terei para ti o Dom Supremo do Propósito.E Escorpião voltou a seu lugar.
- A ti Sagitário, peço que faças os homens rirem, pois entre as distorções da Minha Idéia eles se tornam amargos. Através do riso darás aos homens a esperança, e por ela voltarás seus olhos novamente para Mim. Chegarás a tocar muitas vidas, ainda que só por um momento, e em cada vida que atingires, conhecerás a inquietação. A ti darei o Dom da Infinita Abundância, para que possas expandir generosidade o suficiente, até atingir cada recanto onde haja escuridão e levar aí a luz.E Sagitário voltou a seu lugar.
- De ti Capricórnio, quero o suor de tua fronte para que possas ensinar aos homens o trabalho. Não é fácil tua tarefa pois sentirás todo o labor dos homens sobre teus ombros.Mas para a superação de seus fardos, te concedo o Dom da Responsabilidade.E Capricórnio voltou a seu lugar.
- A ti Aquário dou o conceito de futuro, para que através de ti, o homem possa ver outras possibilidades. Terás a dor da solidão, pois não te permito personalizar o Meu amor. Para que possas voltar os olhares humanos em direção a novas possibilidades, Eu te concedo o Dom da Liberdade de modo que, livre, possas continuar a servir a humanidade onde quer que ela esteja.E Aquário voltou a seu lugar.
- Finalmente, a ti Peixes dou a mais difícil de todas as tarefas. Peço- te que reunas todas as tristezas dos homens e as traga de volta para Mim. Tuas lágrimas serão, no fundo, Minhas lágrimas. A tristeza e o padecimento que terás de absorver são o efeito das distorções impostas pelo homem à Minha Idéia, mas cabe a ti levar até ele a compaixão, para que possa tentar de novo. Por esta tarefa, a mais difícil de todas, eu te concedo a maior Dádiva: tu serás o único de Meus doze filhos que Me compreenderá. Mas este Dom do Entendimento é só para ti Peixes, pois quando tentares difundi- lo entre os homens, eles não te escutarão.E Peixes voltou a seu lugar.
" Então Deus disse:Cada um de vocês tem uma parte de Minha Idéia.Voces não podem confundir nenhuma parte nem devem desejar trocá-las entre si. Pois cada um de vós é perfeito, mas não compreendereis isso até que vós doze sejais Um. Pois então, o Todo da Minha Idéia será revelado a cada um.
E as crianças saíram, cada uma deteminada a fazer seu trabalho o melhor possível, para que pudessem receber a sua dádiva. Mas nenhuma compreendeu inteiramente sua tarefa ou sua dádiva e quando voltaram confusas, Deus disse:" Cada uma de vocês acredita que a as dádivas dos outros são melhores. Portanto, permitirei que vocês a troquem".
Naquele momento, cada criança ficou exultante ao considerar todas as possibilidades de sua nova missão.Mas, Deus sorriu quando disse :
" Vocês voltarão a Mim muitas vezes pedindo para serem dispensados de sua missão e cada vez, Eu concederei a vocês os seus desejos. Vocês irão por incontáveis *encarnações, antes de completarem a missão original que lhes determinei.
Eu lhes dou um tempo incontável para fazê-la, mas somente quando ela estiver feita, vocês poderão estar Comigo."
MARTIN SCHULMAN(Extraído de "Os Nódulos Lunares" Astrologia Cármica -1
Coleção Astrologia Contemporânea- Editora Ágora, S.Paulo 1975)

Qualidades primitivas dos elementos



Elemento Fogo

Signos de fogo – Vontade , idealismo, movimento externalizante e dirigido.
Aries - Flexivel / Expansao – Idealismo impositivo, vontade a fim de vencer, tensão, impacto.

Leão - Expansão/ Flexível – princípios pessoais é quem comanda, mais dificil modificar o movimento, força.

Sagitário - Expansão/ Flexível – ganho caráter, mais comunicativo e adaptável, a busca da verdade ideal.
Caracterísitcas do fogo: Queima, consome, transforma, forma própria, instinto, consciência da
própria individualidade, iniciativa, coragem, audácia, fé em si mesmo, egocêntricos, experiências
centradas na identidade pessoal, orgulho ou seja mais impacientes, mais dificil de aceitar
frustrações.
Atividade inspirada, altamente excitada e a conservação deste estado é decisiva para a
manutenção da
saúde e da felicidade dos signos de fogo.
São motivados por suas inspirações e aspirações.
Projetam o princípio da vida na natureza e agindo sobre a natureza.
Procuram experiências de um tipo positivo, no campo da ação.
Recarrega-se envolvendo-se com pessoas de fogo ou trabalho que seja fisicamente exigente e
ativo.
Tendem a vencer os obstáculos, a queimá-los ou a afugentá-los, com uma demonstração de força.
Reagem as situações com intensidade desejando uma ação direta na solução dos seus problemas.
Precisam cultivar um tranquilo e calmo estado de contentamento.

Pouco fogo – Falta de energia, falta de fé e otimismo.
Excesso fogo – Impetuosidade, falta de medida, extremamente dinâmicos e auto motivados, tende
a promover projetos com coragem e energia.

Fontes de pesquisa- Apostila do Curso Escola Hermes, Livro Astrologia, psicologia e quatro elementos Stephen Arroyo.

ACENDA A VELA


Um tema antigo, mas que infelizmente continua muito atual, é o do abuso sexual de crianças.

Vela acesa pela inocência perdida!

Em Setembro de 2006, foi lançada uma campanha, com uma petição internacional - Light a Million Candles - que pretendia, por um lado, alertar para a multiplicação exponencial de páginas com conteúdo pedófilo na Internet (incluindo imagens explícitas de crianças) e, por outro, pressionar governos, políticos, instituições financeiras e de crédito, fornecedores de serviços Internet (ISP - Internet Service Provider), empresas de tecnologia informática e forças de segurança para que, conjuntamente, trabalhassem ativamente no sentido de inviabilizar e erradicar este negócio abominável.

Estamos fazendo um convite, acenda sua vela em seu blog.

Juntos somos mais fortes!

clik aqui

Veja a reportagem toda.

MAPA ASTRAL




"A Astrologia é uma fonte de conheci,ento e de saber Universal". Tudo no Universo está em movimentação. Todos os astros do Sistema Solar se encontram em constante movimento.


Cada ser humano é especial e desigual, e cada um nasce com uma impressão digital diferente. Ninguém é igual a ninguém. Da mesma forma cada ser humano tem uma Carta Natal específica, e é totalmente diferente de outra pessoa. Assim o Mapa Astral é singular, é como uma impressão digital, ninguém possui um igual a outra.


Desta forma o Mapa Astral de cada pessoa é diferente da outra, mesmo que seja na mesma data de nascimento. No específico momento que cada ser humano veio ao mundo, os astros lançam sobre ela todas suas características.


É claro, que pode acontecer que as pessoas nascidas no mesmo dia, na mesma hora e no mesmo lugar tenham muito pontos em comum, e podem ser parecidas uma com a outra. Nunca serão iguais, face a singularidade de cada ser humano.


A posição dos planetas do sistema solar dentro dos signos do Zodíaco - que são como um cinturão rodeando a Terra - formarão um desenho único, simbolizando os vários planos da psique humana, da vida prática e realidade espiritual.

Para se chegar a um desenho, é preciso desenvolver alguns cálculos, com base na sua data, hora e local de nascimento. Os dados tem de ser precisos porque, em apenas alguns minutos, este desenho celeste muda.



Várias Astrologias



A astrologia ocidental usa quase sempre o zodíaco tropical, a astrologia hindu usa o zodíaco sideral, que é mais próximo da posição astronômica dos astros no céu, mas seguindo a mesma forma de divisão do céu que o Tropical.

São inúmeros os estudos sobre Astrologia, e cada um com sua especificidade, algumas delas, vejamos:

* astrologia ocidental

* astrologia chinesa

* astrologia das Nove Constelações (China)

* Jyotish ou astrologia védica

* astrologia cabalística

Também de maneira geral estas tradições incluem abordagens diferentes, entre elas:

* astrologia natal: estudo do mapa natal e seus desdobramentos

* astrologia horária: o ramo divinatório da astrologia, analisa um mapa feito para o momento em que a questão é formulada

* astrologia eletiva: a determinação do melhor momento para empreender algo

* astrologia mundial: correlação entre eventos históricos e aspectos entre os planetas lentos

* astrologia agrícola: o uso da posição dos planetas nas práticas agrícolas


Astrologia - Astronomia

OBSERVAÇÃO DOS ASTROS


Durante séculos a astrologia se baseou na observação de objetos astronômicos e no registro de seus movimentos. Mais recentemente os astrólogos têm usado dados coletados pelos astrônomos e organizados em tabelas chamadas efemérides, que mostram as posições dos corpos celestes.

A ferramenta principal da astrologia é o Horóscopo (também conhecido como carta natal, carta astrológica, mapa natal, mapa de nascimento, ou apenas carta). Este mapa é um diagrama bidimensional que representa a posição dos corpos celestes vistos de certo local, que pode variar desde o centro da Terra, à sua superficie, e até tendo o Sol como ponto central. A interpretação do mapa leva em consideração:

* posição destes corpos em relação aos signos do zodíaco,
* cálculo das dignidades astrológicas,
* posição absoluta e relativa destes corpos dentro de um dos sistemas de casas astrológicas,
* os aspectos astrológicos: relação trigonométrica dos corpos celestes entre si,

Há, no entanto, diferenças na forma como estes apoios básicos são usados nas diferentes tradições, as quais incluem: desenvolveram, ao observar o céu, um ou outro tipo de calendário, para medir as variações do clima no decorrer do ano. A função primordial destes calendários era prever eventos cíclicos dos quais dependia a sobrevivência humana, como a chegada das chuvas ou do frio. Esse conhecimento empírico foi a base de classificações variadas dos corpos celestes. As primeiras idéias de constelação surgiram dessa necessidade de acompanhar o movimento

Astrologia Básica

Astrologia é um fato

As Origens

As primeiras cartas estelares do Egito datam de cerca de 4 200 a.C. e, embora sejam astronômicas, não se pode afirmar que houvesse distinção, àquela época, entre astronomia e astrologia.
Alguns historiadores afirmam que a astrologia surgiu na Suméria, por volta do IV milênio a.C. Por este motivo, durante muitos séculos, na Europa, os astrólogos foram chamados de caldeus. Uma das mais antigas referências foi encontrada em Nínive (Babilônia), na biblioteca de Assurbanipal. No entanto, a observação do céu à procura de presságios pode ser bem anterior, naqujela região de clima imprevisível, onde as cheias dos rios Tigre e Eufrates não obedeciam um ritmo anual como as do Nilo.
Em tempos mais recentes, tem-se discutido a possibilidade de ser outra a origem da astrologia: a civilização do Vale do Indo, ou harapana. Em comum, essas duas civilizações compartilham a ênfase no papel das estrelas, pano de fundo e baliza do movimento do Sol e da Lua. Em Harappa teria se originado o conceito de nakshatra (sânscrito, "os imortais"), manazil (árabe) ou mansão lunar, que mais tarde daria origem ao zodíaco. Em ambas regiões o Sol causticante não é, como na fria Europa, o doador da vida, e sim a Lua, com as marés que provoca no mundo físico e nos seres vivos. Portanto, os nakshatras mediam a passagem da Lua pelo céu, sendo cada um destes asterismos a medida de arco média percorrida pela Lua em um dia.

Na Antiguidade

Os sacerdotes caldeus nos legaram a primeira noção de zodíaco, ao observar que o Sol e a Lua cruzavam sempre as mesmas constelações dentro de uma faixa celeste que chamaram de Caminho de Anu. Contra o fundo de estrelas fixas, cinco estrelas errantes se moviam, os planetas, e seu caminho também se restringia ao espaço delimitado no céu pelo movimento aparente do Sol, a eclíptica. As eclipses eram, aliás, um dos mais importantes presságios para todos os povos antigos.
As previsões eram um guia para a agricultura, as cheias dos rios e outros fenômenos naturais, sendo depois estendidas para catástrofes decorrentes de ação humana, como guerras.
Fragmentos de documentos do reinado de Sargão da Acádia, (2 870 a.C.) mostram que as previsões eram feitas com base no movimento do Sol e da Lua, dos planetas, de cometas, meteoros e outros fenômenos. Mesmo as condições atmosféricas ao começo do dia, que possivelmente era medido a partir do pôr do sol, indicavam como seria o dia seguinte. Se esse dia era o primeiro do mês lunar, as previsões se estendiam para o mês, se era o primeiro do ano (medido pelo nascimento ou ocaso heliacal de determinada estrela), valiam para o ano.
Do tempo do rei assírio Assurbanipal (século VII a.C.) são as mais antigas efemérides escritas que nos chegaram. Isto mostra que, à época, o conhecimento dos ciclos dos planetas era suficiente para permitir elaborar tábuas de seu movimento.
A astrologia babilônica se dedicava a prever eventos que influenciavam a vida coletiva, através de seu efeito sobre o rei, que personificava o bem-estar do reino. Após a tomada de Alexandria é que a astrologia começou a estudar o homem. O horóscopo mais antigo para uma pessoa data de 20/04/409 a.C..[carece de fontes?]
No Egito surgiu Hermes Trimegisto que, afirmam alguns, é o escritor de um livro, Kaibalion, onde estão os "7 princípios do universo e da Astrologia".
Na Grécia foi fundada, por volta de 640 a.C., uma escola onde se ensinava astrologia. Aristóteles (que difundiu a idéia dos quatro elementos - água, fogo, ar e terra - influenciando o comportamento), Hiparco (que descobriu a precessão dos equinócios) e Ptolomeu (que apresentou em livros muito do que se sabe atualmente das bases principais da astrologia) são figuras importantes, que usavam a astrologia principalmente para reis e países. Mas ainda na Grécia este estudo se popularizou.
Em Roma a astrologia era consultada pelo povo e por reis e rainhas, inclusive o Imperador Augusto cunhou moedas com o seu signo. E Tibério estudava o mapa astrológico dos seus rivais.
A decadência do Império Romano significou a decadência da cultura legada da Grécia e do Oriente. A astrologia caiu para um estado de superstição, fato que levou a Igreja Católica a condená-la, ignorando as referências astrológicas no Evangelho de Lucas (os reis magos) e no Apocalipse. Assim, Agostinho de Hipona, que estudara astrologia, a renega após sua conversão.


Na Idade Média

A filosofia e a cultura clássicas sobreviveram durante a Idade Média européia graças aos árabes e ao Califado de Bagdá. Bagdá, capital do estudo astronômico no século X, foi sede também de uma astrologia de cunho empírico, estritamente prática e previsiva, como convinha a esse povo que criou o comércio internacional. O maktub árabe passaria a fazer parte da astrologia mediterrânea.
Isidoro de Sevilha (c. 636) foi um dos primeiros a separar astrologia e astronomia, embora ambas tenham sido separadas apenas n século XVI, quando o sistema de Copérnico substitui o de Ptlomeu.

Astrologia árabe

O maior astrólogo árabe foi Albumazer. Seu livro Introductorium in astronomiuum foi um dos primeiros a ser traduzido, no início da Idade Média, na Espanha. Nas Universidades da Espanha e Itália havia cadeiras de Astrologia. Estudos indicam que a astrologia influenciou inclusive a Cabala.
Outro árabe importante foi Abu'l-Rayhan Muhammad Ibn Ahmad Al-Biruni.
Difusão européia

Na Idade Mëdia da Europa surgem astrólogos e defensores da astrologia em vários países.
Michael Scott (morto em 1235) a defendeu em seu Liber introductorium.
Santo Alberto Magno (c. 1200-1280), em resposta à discussão entre teólogos sobre ser a astrologia "ciência legítima" ou "arte adivinhatória", separou a astrologia das associações pagãs que ganhara no ocaso do Império Romano. Percebeu o valor teológico da ciência e filosofia gregas a árabes e recuperou os ensinamentos esquecidos de Aristóteles.
Tomás de Aquino (c. 1225-1274) viu os ensinamentos da astrologia como complementares à visão cristã.
Na Universidade de Bolonha, onde estudaram Dante e Petrarca, a cátedra de astrologia foi instalada em 1125.
Na Idade Média os astrólogos eram chamados mathematici, pois a astrologia era a aplicação mais importante da matemática. A prática da medicina era baseada na determinação astrológica do tratamento adequado, portanto os médicos também eram matemáticoa (como Tycho-Brahe).
Dante expõe ao ridículo, no Inferno da Divina Comédia, os astrólogos Guido Bonatti (conselheiro de Guido de Médici) e Michael Scott, mas por misturarem eles necromancia à astrologia, abusando dos conhecimentos que tinham obtido.
Cecco d'Ascoli, professor de astrologia em Bolonha, foi queimado vivo na fogueira em 1327 não por ser astrólogo, mas por suas opiniões heréticas.

Renascença

O Renascimento trouxe uma difusão da astrologia, apoiada inclusive pelo Papado.
Copérnico (seu trabalho sobre o heliocentrismo foi conhecido devido a um astrólogo - Reticus - que o imprimiu e acrescentou, com o consentimento do autor, um capítulo sobre Astrologia), Paracelso (botânico), Nostradamus, Tycho Brahe (médico e astrônomo), Galileu, Kepler e Newton estudaram e usaram a astrologia.
Copérnico, ao propor o heliocentrimo, recuperava o conhecimento de Aristarco. Tycho-Brahe viria, com suas acuradas observações dos movimentos planetários, na Dinamarca, a fornecer dados para comprovar a teoria de Copérnico. Kepler foi assistente de Tycho-Brahe. Em seu Concerning the more certain fundamentals of astrology (1602), expõe em 75 teses a forma como o Sol, a Lua e os planetas influenciam os acontecimentos na Terra.
A astrologia e a astronomia eram, de início, um mesmo estudo. Tycho Brahe, por exemplo, nascido em 1546, era médico e astrônomo em Copenhague, mas também astrólogo do rei da Hungria.

Tempos modernos

A cisão entre astronomia e astrologia levou, por um lado, à popularização desta, por outro, a seu patamar mais baixo. A astrologia popular européia dos séculos XVIII e XIX não pode ser considerada séria.
A situação muda no século XIX com os seguidores de Helena Blavatsky, e depois com Alan Leo, na Inglaterra. Blavatsky traz uma vertente oriental, da Índia, que vai conformar a astrologia desta época com aos fundamentos da teosofia.
A partir das últimas décadas do século XX, graças ao espírito do tempo houve um aumento do número de pessoas que se interessam pela psicologia e sob a influencia da Astrologia Humanista de Dane Rudyhar a astrologia passa a ser predominantemente psicológica em lugar de previsiva, sua meta passa a ser o autoconhecimento profundo.
Nesse começo de século XXI, com a expansão da informação pela internet, e o aumento do intercâmbio cultural entre oriente e ocidente, estão sendo retraduzidas obras antigas, a partir das versões mais próximas da fonte original. É o caso da tradução direta do árabe para o inglês de livros que ficaram conhecidos na Europa através de suas rtraduções espanholas ou italianas. Textos originalemnte em, latim estão sendo revistos.
Novos paradigmas filosófico-científicos também estão influenciando a astrologia. A complexidade, o holomovimento de Bohm, os campos morfogenéticos de Sheldrake, e muitas outras novas linhas de pesquisa e de integração do conhecimento e da vida humanos, vêem na astrologia um instrumento importante para a compreensão da teia que forma a realidade em que estamos todos inseridos.
Em outros países

Na Índia a astrologia Jyotish é usada habitualmente há longo tempo. Na China a astrologia continua a florescer. Ambas, bem como a astrologia reintroduzida no Egito no período helenístico, têm forte influência da astrolgogia grega, sendo portanto tardias.
O Tibete tem sua astrologia, mais recente, que é usada em diagnósticos médicos, entre outras utilidades.
Já os maias tinham uma astrologia autônoma, desenvolvida em seus observatórios astronômicos extremamente precisos.

Fontes:
Anna Maria Costa Ribeiro: Conhecimento de astrologia, Editora Hipocampo.
Derek e Julia Parker: O grande livro da astrologia, Círculo do Livro. Johannes Kepler, Concerning the more certain fundamentals of astrolgy

O que é Astrologia

Para definir Astrologia, Llewellyn George, autor do Livro “A to Z Horóscopo marker and delineator” de 1910, é quem diz: “A Astrologia é a primeira ciência conhecida pelo homem e hoje reconhecida como mãe de todas as ciências. Uma ciência que é definida já no seu nome, que teve origem em duas palavras: Astra (estrela) e Logos (razão). Ou seja, a doutrina é a lei como é mostrada pelas estrelas ou planetas”

Para o Astrólogo Alpherath, autor do tratado de astrologia, de 1929: “A Astrologia é uma ciência experimental, de observação, que estuda as relações entre o homem e os planetas do sistema solar. Ela reduz a leis, de acordo com a freqüência e permanência de certas configurações planetárias, a influência dos astros sobre todos os acontecimentos que tem relação com ele”.

A Astrologia e um maravilhoso instrumento para o conhecimento de si mesmo, identificando os poderes e capacidades que possuímos e que podemos capitalizar e os modos pelos quais criamos nossos próprios problemas. Os planetas não são responsáveis por nossa felicidade ou infelicidade, apenas indicam as maneiras como temos provocado nossa auto-realização ou nossas derrotas. (Donna Cunnhingham)

O Cosmo Magnífico


Para entender a astrologia tem que despir do rigor da racionalidade tão forte no mundo da vida, e diga-se de passagem, os mecanicismos científicos são muito rigorosos. Mas, este rigorosismo fecha espaços para os campos mais sutis e toda aplicação deste método, excluí o próprio UNIVERSO e o observa de longe.

É preciso abrir os canais para um estado espiritual, acender aos caminhos da mente e do coração libertando a verdadeira essência .

É preciso olhar e enxergar além da lente medíocre, e construir um espaço aberto para enxergar a magnifiçência do Universo.

Seguindo atrás deste magnifíco Universo.


 

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